domingo, 10 de julho de 2011

Todos somos objetos.

     Essa semana me enviaram um email com a seguinte frase:''Se você me empurrar eu quebro,mas se pisar se corta.Quem sou eu? Sou um pote de vidro.'' Refleti muito sobre essa frase.Já pararam para pensar que todos somos objetos!Todos já fomos usados ou já usamos alguém para conseguir algo algum dia,podemos nos comparar a qualquer tipo de objeto em cada momento da vida.Nesse momento por exemplo posso comparar-me a uma lâmpada,assim como ela ascende quando é ligada,minhas ideias também estão ''ascendendo'' enquanto penso.Intrigante não é?!E você já pensou em que objeto pode se comparar neste momento?Talvez a uma camêra por estar vendo e gravando tudo,talvez a um computador que está processando a mensagem,entre outras gigantescas possibilidades.
    Deve estar se perguntando qual o objetivo dessa comparação com objetos,pois é se você está se comparando com um objeto,quer dizer que uma pessoa muita vezes é utilizada e tratada como um objeto também.E esse é o objetivo deste pequeno e simples texto,pense bem antes de usar,tratar,mexer com as pessoas,pois se você não faria nada ruim com um objeto que gosta muito,pense duas,três,quantas vezes for necessário antes de  fazer algo com as pessoas.
   Cuide para não usa-las,não magoa-las,não estraga-las.Pois a grande diferença do objeto e de uma pessoa,é que o objeto você pode restaurar,agora uma pessoa perdida jamais volta!!!

2 comentários:

  1. Me lembrou um poema meu, o nome do poema é Bonequinho de Louça, onde eu coloco o eu-lirico como um boneco de louça vermelhos, mas com pais e irmãos de outra cor, assim ele é objeto único e fonte de questionamentos. Também gosto de fazer os objetos chamarem a cena pra si: o lápis que fricciona o papel, que risca, mancha, desenha. A borracha devoradora que apaga e leva tudo que temos. Enfim uma infinita prosopopeia transformando objetos em pessoas e pessoas em objetos.

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